É a 22 de dezembro que se celebra o Dia de Santa Francisca Xavier Cabrini, a "heroína dos tempos modernos".
Nascida prematuramente a 15 de julho de 1850 em Sant’Angelo, Itália, Maria Francisca foi a última de 13 filhos de Agostino Cabrini e Stella Oldini, apresentando sempre uma saúde frágil.
Desde pequena queria seguir a vida religiosa. Gostava de ler a vida dos santos, em particular a de São Francisco Xavier, do qual tirou o nome emprestado.
Fez votos de castidade aos 11 anos e concluiu o magistério com as religiosas Filhas do Sagrado Coração de Jesus aos 18. Tentou por diversas vezes entrar nesta congregação, mas foi recusada pela sua fragilidade física.
Foi professora primária e madre superiora num orfanato. Dedicou-se à instrução religiosa dos jovens e ao tratamento dos doentes. Quando confessou a sua insatisfação por não poder ser missionária a um padre, este disse para abrir o primeiro instituto feminino para esse fim. Foi isso mesmo que ela fez. Aos 30 anos abriu o Instituto das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus.
Apesar de sonhar ser missionária no Oriente, aos 39 anos foi enviada pelo Papa para Nova Iorque, para fundar um orfanato, acabando Francisca por abrir 67 instituições nos Estados Unidos, na América do Sul e na Europa e por ser a missionária do Ocidente, sempre em viagem, acolhendo a todos os enfermos, crianças e almas em necessidade de apoio. Conhecida como a “mãe dos emigrados”, lutou contra a fome e a doença em nome do Senhor.
Foi também com 67 anos que Francisca acabou por falecer, a 22 de dezembro de 1917, de disenteria.
Francisca naturalizou-se como cidadã norte-americana em 1909, tornando-se na primeira norte-americana a ser canonizada, em 1946. Os seus restos mortais encontram-se em Manhattan, na Escola Madre Cabrini.