No mês de julho, não temos nenhum feriado nacional, mas alguns estados brasileiros têm feriados. São eles:

  • 2 de julho: Independência do Estado da Bahia (feriado na Bahia)
  • 8 de julho: Emancipação política de Sergipe (feriado em Sergipe)
  • 9 de julho: Revolução Constitucionalista de 1932 (feriado em São Paulo)
  • 25 de julho: Dia de São Tiago (feriado no Amapá)
  • 28 de julho: Dia da Adesão do Maranhão à Independência do Brasil (feriado no Maranhão)

2 de julho: Independência do Estado da Bahia (feriado na Bahia)

No dia 2 de julho é feriado na Bahia, porque se comemora o dia em que as tropas portuguesas foram expulsas desse estado em 2 de julho de 1823. Esse evento histórico representa a consolidação da Independência do Brasil.

Portugal havia enviado reforços militares para a Bahia, porque não estava satisfeito com a iminência de o Brasil se tornar independente. Uma guerra começou meses antes da independência, mas, ficou ainda mais perigosa na Bahia depois da sua proclamação. 

Os portugueses foram vencidos meses depois, com a entrada das tropas brasileiras na cidade de Salvador.

A data é bastante comemorada, com um desfile que representa a entrada do Exército Pacificador em Salvador.

8 de julho: Emancipação política de Sergipe (feriado em Sergipe)

No dia 8 de julho é feriado em Sergipe, porque se comemora a emancipação (independência) política e administrativa desse estado em relação à Bahia. A emancipação foi assinada por Dom João VI, pai de Dom Pedro I, em 8 de julho de 1820.

A emancipação aconteceu graças à participação de Sergipe contra a Revolução Pernambucana em 1817, pois pode ser considerada uma forma de Dom João VI ter agradecido aos que tinham sido fiéis a ele durante a Revolução.

Apesar de a elevação de Sergipe ter sido assinada por Dom João VI em 1820, Dom Pedro apenas reconheceu a sua elevação em 5 de dezembro de 1822.

Com esse evento histórico, Sergipe foi elevado à categoria de Província do Império do Brasil e, assim, começou a administrar o seu próprio território. Antes disso, Sergipe estava anexado à Capitania da Bahia. 

9 de julho: Revolução Constitucionalista de 1932 (feriado em São Paulo)

No dia 9 de julho é feriado em São Paulo, porque essa é a data em que, oficialmente, teve início a Revolução Constitucionalista, em 1932. A Revolução Constitucionalista foi o movimento que lutou contra a ditadura de Getúlio Vargas.

Getúlio Vargas tinha assumido o poder do Brasil, de maneira provisória, depois de ter vencido a Revolução de 30. Na Revolução de 30, Vargas tinha tido o apoio do estado de São Paulo e de outros estados.

Vargas tinha prometido que, em breve, haveria eleições para presidente, mas como o tempo passava e ele não convocava eleições, as pessoas se sentiram traídas e resolveram se rebelar. 

A Revolução Constitucionalista foi o movimento mais importante que aconteceu em São Paulo e também foi o último grande combate armado do Brasil. A Revolução chegou ao fim em 2 de outubro de 1932.

25 de julho: Dia de São Tiago (feriado no Amapá)

Dia 25 de julho é o Dia de São Tiago e, no Amapá, a data é comemorada numa festa que já é tradição há mais de 200 anos.

A tradição foi trazida da África e celebra a bravura de um soldado que teria aparecido para ajudar os cristãos a lutar contra os mouros. Acredita-se que esse soldado era São Tiago.

A festa do Dia de São Tiago, no Amapá, inclui encenações dos principais acontecimentos da batalha, como o desfile do Bobo Velho. O Bobo Velho é um personagem que representa o vigia enviado pelos mouros para espionar os cristãos. No desfile, as pessoas atiram bagaços de laranja no personagem.

28 de julho: Dia da Adesão do Maranhão à Independência do Brasil (feriado no Maranhão)

No dia 28 de julho é feriado no Maranhão, porque se comemora a data, no ano de 1823, em que o estado do Maranhão reconheceu a Independência do Brasil, proclamada em 7 de setembro de 1822.

Como era um estado rico e as suas relações com Portugal eram bastante fortes, o Maranhão se recusava a reconhecer a Independência do Brasil.

No dia 28 de julho de 1823, a cidade de São Luís foi cercada por mar, obrigando-a a se render. A adesão foi assinada dias depois, em 7 de agosto de 1823.

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